Folheei algumas páginas, e o raio de sol cortou a poeira que subiu, fugaz, na direção da liberdade do vento. Não me preocupei, haviam desenhos rabiscos ; alguns corações tomavam conta das margens, enfeitavam-nas, e quem sabe, lhes davam um pouco de vida, de sentimento.
Mas então , depois de algumas páginas em branco (que todo mundo tem) vieram as palavras. E como vieram. Eram fortes, intensas, expressivas, verdadeiras.
Mas o tempo, as deixou no papel, e as tirou do coração. Perderam a intensidade, a força, a beleza, e principalmente, perderam o sentimento.
A verdade de outrora não se tornou mentira. Se tornou passado.
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