terça-feira, 25 de setembro de 2012

Hoppípolla!

E ela veio.
Serena.
Veio assim, sem avisar.
Mas não ligo não.
Veio assim, pra arrasar.
Mas não ligo não.
Levou e lavou o que tinha no seu caminho.
Minh'alma estava lá.

Ai, ai.
Posso senti-la.
Como dizem os islandeses
(perdoem minha pronúncia),
Hoppípolla!
Ai, ai.

Ela veio, como o veio de um rio.
Escorreu delicada pelas curvas do rosto.
Atrevida encontrou teus lábios.
Respigou alegria.

Bem-vinda, chuva.



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